Categoria: Uncategorized

Conteúdo para o Telas – Laboratório de Pesquisa em Economia, Tecnologia e Políticas da Comunicação.

Referências:

Beer, S. (1974). Designing Freedom. New York: J. Wiley. Beer,

Beer, S. (1975). Platform for Change: A Message from Stafford Beer. New York: Wiley

Marx, K. (2008 [1959]). Contribuição à crítica da Economia Política. São Paulo: Expressão Popular.

Marx, K. (2014 [1867]). O capital: crítica da economia política. Livro I. São Paulo: Boitempo Editorial

Marx, K. & Engels. F. (2001 [1932]). A ideologia alemã. São Paulo, Martins Fontes

Marcuse, H. (1973 [1964]). A ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro: Zahar Editore

Medina, E. (2011). Cybernetic Revolutionaries: Technology and Politics in Allende’s Chile. Cambridge, MA: MIT Press

Pinto, A.V. (2005a). O conceito de tecnologia, vols 1. Rio de Janeiro: Contraponto.

Pinto, A.V. (2005b). O conceito de tecnologia, vols 2. Rio de Janeiro: Contraponto.

Porat, M.U. (1977). The information economy: definition and measurement. Washington: United States Department of Commerce

Kai-Fu Lee (2018). AI superpowers : China, Silicon Valley, and the new world order

BRAVERMAN, Harry. Labor and Monopoly Capital. New York: Monthly Review, 1 974.

Feenberg . A. (2010) A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia / Ricardo T. Neder (org.). — Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes, 2010

Feenberg, A. (2002). Transforming technology: a critical theory revisited. Nova Iorque: Oxford University Press.

Feenberg, A. (2017). Entre a razão e a experiência. Ensaios sobre tecnologia e modernidade. Lisboa: MIT Portugal e Inovatec. Retirado de https://www.sfu. ca/~andrewf/Entre%20a%20razao.pdf

WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.

Webster, F. (2006). Theories of the Information Society. Londres: Routledge. Widdowson,

Políticas de regulação para Internet from Marina Polo

Visualização dos dados:
http://marinapolo.net/tese/dados/#

Bibliografia da Apresentação:
Musiani, F., Cogburn, D. L., DeNardis, L., & Levinson, N. (2016). The Turn to Infrastructure in Internet Governance. New York, New York: Palgrave Macmillan.

Lessig, L. (1999). Code and other laws of cyberspace.

GIndre, G. (2007) Agenda de regulação: uma proposta para o debate, p. 15. In: GINDRE, G.; BRANT, J.; WERBACH, K.; SILVEIRA, S.; BENKLER, Y. Comunicação Digital e a Construção dos Commons: redes virais, espectro aberto e as novas possibilidades de regulação. São Paulo: Editora Perseu Abramo

McChesney, R. W. (2008). The political economy of media: enduring issues, emerging dilemmas. New York: Monthly Review Press

Chouliaraki, L., & Fairclough, N. (1999). Discourse in late modernity: Rethinking critical discourse analysis. Edinburgh: Edinburgh University Press

Fairclough, N. (2001 [1992]). Discurso e mudança social. Tradução de Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília

Fairclough, N. (2003). Analysing discourse: Textual analysis for social research. London: Routledge.

Thompson, J. B. (2011). Ideologia e Cultura Moderna. Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 9 ed. Petrópolis-RJ: Editora Vozes

Feenberg, A. (2002). Transforming technology: a critical theory revisited. Nova Iorque: Oxford University Press.

Feenberg, A. (2017). Entre a razão e a experiência. Ensaios sobre tecnologia e modernidade. Lisboa: MIT Portugal e Inovatec. Retirado de https://www.sfu. ca/~andrewf/Entre%20a%20razao.pdf

Marcuse, H. (1973 [1964]). A ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro: Zahar Editores

Pinto, A.V. (2005a). O conceito de tecnologia, vols 1. Rio de Janeiro: Contraponto.

Pinto, A.V. (2005b). O conceito de tecnologia, vols 2. Rio de Janeiro: Contraponto.

Outras referências citadas:
Referencias: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=W0Ghqvo7ER0&feature=emb_logo&ab_channel=AmericanUniversitySchoolofCommunication

No último dia 27 de abril apresentei a  comunicação intitulada ” Os fornecedores de Internet em Portugal e os desafios em relação à Agenda Digital para a Europa.” no Congresso Internacional “A Europa como espaço de diálogo intercultural e de mediação”. Esta pesquisa constitui uma fase experimental do trabalho de tese e trata sobre a Internet e a expressão dos direitos humanos a partir da análise do contrato das três principais  empresas fornecedores de conexão à Internet em Portugal, NOS, VODAFONE E MEO.

O trabalho parte da consulta a documentos governamentais que tratam sobre a inserção da Europa na sociedade da informação e de uma revisão de literatura concisa sobre os direitos humanos no âmbito das empresas de telecomunicação; em seguida é feita uma leitura atenta ao texto integral da Agenda Digital para a Europa. Na última etapa do trabalho procede-se a uma breve análise das condições e dos termos das ofertas comerciais dos principais operadores de conexão à Internet com atuação no país. O exemplo português serve à reflexão de como as práticas comerciais podem configurar obstáculos à Agenda Digital para a Europa perante os objetivos vinculados com a inclusão digital e com os direitos fundamentais dos europeus. Os resultados fomentam a reflexão de autores como Verdegem e Fuchs (2013) sobre como a própria construção de uma Agenda Digital para a Europa a partir de um modelo centrado primordialmente no progresso económico pode constituir uma brecha para as práticas discriminatórias de mercado e um entrave para alcançar uma sociedade menos desigual e mais inclusiva digitalmente. Conclui-se que a visão governamental para a inserção da Europa na sociedade da informação e a gestão da infraestrutura da Internet por atores privados somam preocupações com as garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos europeus.

Apresentação no congresso

Os slides da apresentação estão disponíveis aqui:

Para consultar mais sobre o Congresso:

http://www.lasics.uminho.pt/congressodim/

CECS organizou congresso internacional com mais de 150 participantes

http://www.media.cecs.uminho.pt/video/218/video-resumo-congresso-dim/

O workshop “Sociedade da vigilância, privacidade e direitos humanos” ocorreu nos dias 11e 16 de abril. Estive presente na sessão do dia 11, apresentada pela professora doutora Helena Machado e a doutoranda Sara Matos.

A sessão abordou a vigilância de base tecnológica, associada a sociedade da informação.

Um ponto interessante colocado pela professora Helena Machado e referido com ênfase em alguns momentos é a da transição dos lucros do sistema capitalista através dos dados para a Economia da Proteção de Dados, através da oferta de serviços tais como cursos e consultorias onde os indiv;iduos e empresas tem que proteeger a sua própria povcidade. Esta reflexão pode ser feita através de tópicos como :

  • a economia da segurança / a indústria da segurança
  • a  apropriação da política do medo ( com ênfase na segurança pública e no discurso da proteção e privacidade).
  • Nesse sentido, qual é o discurso político em vigor?
  • Este é um tema que traz ainda para  a reflexão sobre a Teoria da Burocracia de Max Weber.
  • Militarização da Vigilância pelos discursos midiáticos

Function Creep é a prática de utilizar os dados para efeitos que não foram consentidos anteriormente.

Coloca em questão a privacidde, direitos humanos e desafios éticos. A discriminção e a exclusão social.

 

 

 

O programa completo do workshop encontra-se aqui

 

 

 

Research

Dentre as práticas de mercado que incidem diretamente sobre o princípio da neutralidade da Internet, uma das mais comuns  é aquela conhecida como zero-rating. Essa prática configura uma forma de discriminação de dados que funciona através do bloqueio por preço. Funciona através da redução de tarifas ou mesmo da não cobrança, para o cliente, pelo tráfego de dados gerado.

Por ter esse caráter de gratuitidade como forma de publicidade, torna-se  muitas vezes complexo associar que trata-se de uma prática discriminatória. Mas não é preciso ir longe para concluir que não existem dados grátis quando tal tráfego é ofertado por empresas fornecedoras de conexão à Internet. conclui-se que essas ofertas são possibilitadas através da negociação de contratos entre os fornecedores de acesso (tais como a MEO, Vodafone e NOS; em Portugal e a Vivo, Oi, Claro; no Brasil) com os fornecedores de conteúdos,  dentre os quais estão as grandes empresas, como o Facebook, Google e Whatsapp. A forma como estas negociações se dão ainda não são tão claras mas o objetivo é que não impliquem em cobrança na contabilização dos dados consumidos pelo cliente, gerando uma vantagem competitiva.

Enquanto a Internet de banda larga fixa, que temos em casa,  considera a velocidade da conexão; o  modelo de cobrança para o acesso à banda larga móvel considera o tráfego de dados. Por isso, a prática do zero-rating é mais comum na oferta  de Internet móvel:

Através de ofertas que enfatizam frases como “apps sem gastar net” e “pago zero. agora é sem limites”, o discurso de gratuitidade é difundido aliando-se a uma ideia infundada de tráfego ilimitado.

A tendência atual do mercado é apelar para o discurso da personalização que torna a Internet algo mais próximo da programação de uma TV a cabo.

Estes são  alguns exemplos de como, em um contexto de mobilização para o mercado e convergência, os atores que encontravam-se inicialmente em campos opostos de disputa  estão a se aproximar para estabelecer acordos que culminam no encurtamento da experiência do utilizador de Internet.

Neste cenário, o mercado de telefonia móvel parece ser o maior campo de disputas e o cliente é quem mais sai perdendo. Como habitual, o utilizador mais afetado será aquele menos provido de capital, através do distanciamento de uma Internet livre.